Wednesday, June 6, 2007

MAIOR CENTRAL DO MUNDO NA CERPA

General Electric escolheu Portugal para desenvolver o projecto

A General Electric vai implementar o seu projecto de energia solar em Portugal, tendo escolhido a zona de Serpa para instalar aquela que irá ser a maior central fotovoltaica do mundo e que representará um investimento na ordem dos 60 milhões de euros.



O projecto que será implementado num terreno de 60 hectares resulta da iniciativa de duas empresas norte-americanas e de uma portuguesa.A construção da central arranca já no próximo mês, prevendo-se que esteja a funcionar em pleno em Janeiro de 2007, revelaram a GE Energy Financial Services, a PowerLight Corporation e a Catavento Lda.A nova unidade de produção contará com uma potência de 11 megawatts e 52 mil módulos fotovoltaicos e irá permitir fornecer electricidade a oito mil lares portugueses, permitindo poupar mais de 30 mil toneladas anuais de emissões de gases com efeito de estufa, quando comparada com uma produção equivalente a partir de combustíveis de fósseis.

Publicado por, Pedro Oliveira

Energias Renováveis em Portugal

A IMPORTÂNCIA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL
Em Portugal, a dependência energética do exterior é extremamente elevada. Durante a década de noventa, importamos sempre mais de 80% da energia primária consumida. Não se regista actualmemente em Portugal, a exploração de qualquer produto energético de origem fóssil. Sendo assim, as Energias Renováveis assumem um papel extremamente importante já que representam a totalidade da produção doméstica de energia. O país é o quarto da União Europeia com maior percentagem na utilização de Energias Renováveis no consumo total de energia. Particularmente, no que se refere á produção de energia eléctrica, a produzida apartir de fontes renováveis representa quase 40% no consumo bruto de electricidade.

QUE TIPO DE APOIOS EXISTEM EM PORTUGAL PARA OS INVESTIMENTOS E AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA UTILIZAÇÃO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS?

Existem essencialmente dois mecanismos de apoio:

Um regime jurídico que estabelece uma tarifa diferenciada para a produção de electricidade apartir de fontes de energia renovável (Decreto-Lei nº 168/99 de 18 de Maio, recentemente actualizado apartir do Decreto-Lei 339-C/2001 de 29 de Dezembro); um sistema de incentivos de apoio ao investimento em projectos de produção energia por recurso a energias novas e renováveis e de utilização racional de energia, criado no âmbito de Terceiro Quadro Comunitário de apoio para Portugal (QCA III) e denominado medida de apoio ao Aproveitamento do Potencial Energético e Racionalização de Consumos (MAPE).
Refira-se ainda a existência de incentivos fiscais para a aquisição de equipamentos que utilizem energias renováveis (IVA á taxa reduzida de 12% e dedução á colecta de uma parcela do investimento no IRS).

QUAIS OS RECURSOS RENOVÁVEIS MAIS UTILIZADOS NO NOSSO PAÍS
As fontes de energia renovável abrangem um conjunto de tecnologias, com graus de desenvolvimento diferente. Algumas delas como é o caso da Energia Hídrica, da Eólica e da Biomassa (incluindo o tratamento de resíduos), já atingiram um estado de maturidade considerável, podendo em determinadas situações ser comercialmente competitivas com os equimpamentos de conversão de combustíveis fósseis.



Publicado por, Pedro Oliveira





Monday, June 4, 2007

COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS

Os Combustíveis Fósseis ou Energias não renováveis são os tipos de energia que se encontram na Natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Consideram -se fontes de energias não renováveis os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o urânio que é a matéria prima necessária para obter a energia resultande dos processos de fissão ou fusão nuclear.
Todas estas fontes de energia são reservas finitas, uma vez qué é necessário muito tempo para as repor, e a sua distribuição geográfica não é homogénea, ao contrário das fontes de energia renováveis, originadas graçãs ao fulxo contínuo de energia proveniente da Natureza.

Geralmente as fontes de energia não renováveis são denominadas de energias convencionais, uma vez que o sistema energético actual assenta na utilização dos combustíveis fósseis.






Publicado por, Pedro Oliveira

Energia Eólica no Futuro

Tendo em conta a necessidade do cumprimento da Directiva Comunitária respeitante ao acordo de Quioto, que impõe como meta 39% de produção de energia eléctrica com base nas energias renováveis até 2010, assim como as recentes medidas de apoio, como a remuneração da energia produzida para níveis perto do praticado nos países Europeus, prevê-se a instalação de cerca de 4.500 MW de capacidade de geração em energia eólica.
Até Fevereiro de 2006 estavão licenciados mais 2.789 MW de energia eólica, o que , tendo em conta o tempo de licenciamento actual (>2 anos), poderá elevar a potência instalada de eólica em 2007 até os 2.000 MW.É ainda necessária a centralização dos processos de licenciamento em apenas um único organismo, que coordenaria e teria a cargo todo o procedimento administrativo, por forma a diminuir os prazos de implementação dos projectos os quais, actualmente, rondam os 2 a 4 anos.



A energia eólica mostra-se como uma das fontes renováveis com maior potencialidade e maior desenvolvimento futuro, não apenas pelas metas estabelecidas, mas também pelo interesse que desperta nas entidades e empresas o desenvolvimento de projectos de grande envergadura e visibilidade, além do retorno financeiro bastante atractivo.


Energia Eólica na Actualidade

Em Portugal, o primeiro parque eólico foi criado em 1988 em Santa Maria (Açores), mas actualmente a distribuição destas centrais abrange quase todo o território nacional com aproximadamente 1.131 MW de potência instalada até Fevereiro 2006, 106 parques eólicos e 703 turbinas eólicas. No entanto só nos últimos 5 anos, inicialmente com o Programa Energia e mais recentemente com o Programa E4, é que se criaram algumas condições para o desenvolvimento real deste tipo de energia.Cerca de metade dos parque eólicos (48%) em Portugal são parques pequenos, com potências entre 1 a 10 MW. 31% dos parque têm uma dimensão média, com potências entre 10 a 25 MW%. Apenas existe um parque eólico com potência superior a 50 MW.No mapa que se segue podemos ver alguns dos parques eólicos existentes em Portugal.

Mapa de Energia Eólica existentes em Portugal

O recurso energético eólico “onshore” disponível em Portugal estima-se nos 4.800 MW, tendo em conta um cenário de restrição ambiental moderada.Apesar deste potencial, existiram uma série de barreiras que contribuiu para o fraco desenvolvimento da energia eólica em Portugal:- ligação a rede: uma vez que os locais com maior potencial se encontram em locais remotos ou servidos por redes fracas, muitas vezes o escoamento de energia só é conseguido através da construção de novas linhas, o que eleva os custos ou até inviabiliza as operações, sendo também problemática a gestão da atribuição dos pontos de interligação.- impacte ambiental: as principais incidências ambientais habitualmente apontadas são o ruído, o impacto visual e a influência na fauna avícola, no entanto a evolução tecnológica (diminuição dos ruídos, turbinas mais potentes, menor número de unidades a instalar) terá tendência para compatibilizar os dois interesses.- procedimentos burocráticos: os trâmites administrativos de um projecto de energia eólica são complexos, burocráticos e morosos, envolvendo muitos organismos da Administração com critérios pouco explícitos e sem regras de organização entre os vários agentes envolvidos.Com a implementação de medidas como a MAPE do Programa E4, e recentemente, em Maio 2005, com o anúncio do concurso que irá atribuir cerca de 1.700 MW, pretende-se chegar aos 4.500 MW até final da década, contribuindo de uma forma essencial para a meta dos 39% de produção de energia eléctrica com fonte nas ER.

Energia

Energia, é certamente uma das mais importantes palavras chave da Humanidade e do ambiente planetário. Dos combustíveis fósseis ás diferentes formas de energia alternativa, existe um mundo de possibilidades. Mas quais as energias mais rentáveis para o Homem?


Publicado por, Pedro Oliveira



Vantagens e Desvantagens das Energias Renováveis e não Renováveis

As Energias Renováveis apresentam muitas vantagens em termos ambientais em relação ás energias renováveis, entre elas o facto de poderem ser produzidas um pouco por todo o planeta. A sua produção a nível mundial tornaria os países auto-suficientes em termos enrgéticos e melhoraria a sua distribuição o que possibilitaria que muitas pessoas tivessem acesso a este bem essencial. Acabando ou diminuindo o monopólio que muitos paises detêm.


Publicado por, Pedro Oliveira

Wednesday, May 30, 2007

Energia Nuclear

Dá-se o nome genérico de energia nuclear a toda a energia associada às modificações da constituição do núcleo de um átomo. Esta energia pode ser libertada durante um processo de desintegração radioactiva ou libertada ou absorvida em consequência de uma reacção nuclear.

Gás Natural

O gás natural é extraído pelo Homem de jazidas subterrâneas, da maioria das quais se extrai também o petróleo.
Gás natural é inodoro, incolor, mais leve que o ar, e é constituído maioritariamente por metano. O metano é um composto químico simples constituído por átomos de carbono e hidrogénio.
A partir da extracção das jazidas subterrâneas, o gás natural pode ser liquefeito para que possa ser transportado por via marítima em navios medianeiros, ou transportado na fase gasosa, através de gasodutos.



Carvão

O carvão é uma rocha orgânica com propriedades combustíveis, constituída maioritariamente por carbono.
Inicialmente, o carvão era utilizado em todos os processos industriais ao nível doméstico. Foi ,o primeiro combustível fóssil a ser utilizado para a produção de energia eléctrica nas centrais térmicas.
Nos dias de hoje, devido ao petróleo e seus derivados, deixou de ser utilizado na indústria.


Petróleo

O petróleo consiste na sua separação em diversos componentes e permite obter os mais variados combustíveis e matérias-primas. Um dos principais objectivos das refinarias é obter a maior quantidade possível de gasolina. Esta é a fracção mais utilizada do petróleo e, também, a mais rentável, tanto para a indústria de refinação como para o Estado.


Energia da Biomassa

Através da fotossíntese, as plantas capturam energia do sol e transformam em energia química. Esta energia pode ser convertida em electricidade, combustível ou calor.

Dentro da biomassa, podemos distinguir algumas fontes de energia com potencial energético considerável tais como: a madeira (e seus resíduos), os resíduos agrícolas, os resíduos municipais sólidos, os resíduos dos animais, os resíduos da produção alimentar, as plantas aquáticas, e as algas.


Energia das marés

Actualmente podemos aproveitar os recursos energéticos dos oceanos através da energia das marés.
A energia das marés consiste no aproveitamento dos desníveis de água que resultam das subida e descida das marés. O princípio de funcionamento de uma central de maré é bastante semelhante ao funcionamento de uma central hídrica, no que diz respeito ao aproveitamento da
energia cinética das massas de água. Nestas centrais, instaladas muito perto da foz dos rios ou já no oceano em locais com características especiais, existe a capacidade de armazenamento de água. Desta forma é possível obter desníveis que resultam dos diferentes níveis das marés.


Energia Geotérmica

Energia geotérmica é o calor retido debaixo da crosta terrestre. Este calor é trazido a superfície como vapor ou água quente, criada quando a água flúi pelos lençóis subterrâneos próximos a rochas aquecidas usadas directamente para aquecimento de casas e prédios ou convertida em electricidade.




Monday, May 28, 2007

Energia Hidríca

Energia Hídrica é o aproveitamento de cursos de água cuja energia potencial (queda), seja possível transformar em energia mecânica através de turbinas hidráulicas e por sua vez em energia eléctrica com recurso a geradores acoplados às mesmas.
A passagem da água de um local a uma determinada altura para um outro a uma altura inferior provoca a movimentação das pás dos geradores que transformam esse movimentos em energia eléctrica. Normalmente constroem-se diques que represam o curso da água, acumulando-a num reservatório a que se chama barragem. Esse tipo de usina hidráulica é denominado Usina com Reservatório de Acumulação. Em outros casos, existem diques que não param o curso natural da água, mas a obrigam a passar pela turbina de forma a produzir electricidade, denominando-se Usinas a Fio de Água. Quando se abrem as comportas da
barragem, a água presa passa pelas lâminas da turbina fazendo-a girar. A partir do movimento de rotação da turbina o processo repete-se, ou seja, o gerador ligado à turbina transforma a energia mecânica em electricidade.

Alto Minho Exporta Energia Eólica

Até ao primeiro semestre de 2007, os onze parques eólicos a instalar no vale do Minho, devem assegurar o consumo de energia eléctrica do distrito, permitindo, ainda, a exportação para outras regiões. A garantia foi dada ao DN pelo presidente da empresa Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho (EEVM), depois de uma reunião de trabalho que decorreu, ontem, em Melgaço, com os autarcas locais. Carlos Pimenta explicou que o investimento, avaliado em 300 milhões de euros, vai permitir a instalação de onze parques eólicos, distribuídos pelos concelhos de Caminha, Cerveira, Valença, Paredes de Coura, Monção e Melgaço. No total, vão gerar uma potência de 254 megawatts (MW), tratando-se «de uma produção significativa a nível nacional» e que vai permitir «fornecer energia eléctrica para todo o distrito de Viana e, ainda, exportar». O presidente da EEVN garantiu que os parques eólicos dos concelhos de Caminha e Cerveira serão os primeiros a avançar, até 2005, com a instalação de três estruturas nas zonas de Arga, S. Paio e Espiga, debitando uma potência total de 50 MW. Até 2007, surgem os restantes oito. O projecto vai, ainda, envolver a construção de um posto de distribuição, em Pedralva, Braga, bem como a remodelação da rede eléctrica, de forma permitir receber a energia dos parques a instalar nos concelhos do interior. Para servir os parques do litoral, será construída uma estrutura em Vila Fria, Viana do Castelo. Todos os parques, garantiu Carlos Pimenta, serão edificados recorrendo à «tecnologia mais moderna», admitindo, mesmo, a possibilidade de grande parte do material ser fabricado e/ou montado na própria região, decorrendo já «negociações nesse sentindo». No total, serão implantados cerca de 120 aerogeradores, «que nunca produzirão menos de 2 MW cada». Os autarcas do vale do Minho não hesitam a comparar este investimento com o ante-projecto da Union Fenosa, para a instalação de três novas barragens no rio Minho, que a eléctrica espanhola aponta para uma produção total de 39 MW (13 MW por cada estrutura). Para Rui Solheiro, autarca de Melgaço, estas diferenças «dão-nos ainda mais razões políticas e morais para combater o projecto», tendo em conta a potência energética (254 MW) que vai ser gerada «de forma limpa e sem consequências para o meio ambiente».

Paulo Julião, Diário de Notícias



Energia Solar

Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia luminosa (e, em certo sentido, da energia térmica) proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia captada em alguma forma utilizável pelo homem. A energia libertada pelo Sol pode ser captada de diversas maneiras, desde o aquecimento directo nos colectores solares (a água é aquecida pelo Sol), aos fornos solares, até à energia eléctrica produzida em painéis fotovoltaicos. Um sistema ao Sol dura cerca de 20 anos e com uma simples manutenção adequada pode ultrapassar os 25 anos.


Energia Eólica

É a energia obtida pelo movimento do vento. É uma abundante fonte de energia renovável, limpa, disponível em todos os lugares e não contribui para o efeito de estufa.
O aproveitamento da energia eólica para produção de electricidade é feito recorrendo aos
aerogeradores de grandes dimensões, os quais podem ser implantados em terra ou no mar e estar agrupados em parques ou isolados. São constituídos por uma torre metálica com uma altura que pode oscilar entre 25 e 80 m e por turbinas com duas ou três pás, cujos diâmetros de rotação se situam em valores idênticos à altura dos postes.

Barcelos e as Energias Renováveis

O município de Barcelos vai dedicar o mês de Junho ao ambiente. Entre as várias actividades a desenvolver pela autarquia, destacam-se a "Feira das Energias" e o seminário "Bioenergias", cujas inscrições já estão abertas.
Patente ao público de 1 a 3 de Junho, no Pavilhão Municipal de Barcelos, a Feira das Energias conta com a presença de empresas de Barcelos e dos concelhos vizinhos, que abrangem serviços e/ou equipamentos em energia renováveis e alternativas.

Associado à Feira das Energias e inserido na cerimónia de abertura, que terá lugar no dia 1, pelas 14h30, decorrerá um “Desfile Ecológico”, protagonizado pelos alunos de várias escolas do concelho, que desfilarão roupas manufacturadas com materiais reutilizados ou reciclados.

A Feira das Energias poderá ser visitada entre as 15h e as 23 horas. A entrada é livre.
No Dia Mundial do Ambiente, 5 de Junho, terá lugar no auditório dos Paços do Concelho o seminário Bioenergias. Entre as 9h30 e as 18 horas, vários especialistas nas áreas da biomassa, biogás e biocombustíveis debaterão temas como a produção e eficiência energética, dependência dos combustíveis fósseis e as alternativas actuais e futuras em matéria de energia.

As bioenergias constituem um tema de importância crescente no nosso país, não só devido ao aumento do preço do petróleo, que inevitavelmente continuará, mas também pela crescente consciencialização dos impactes ambientais que decorrem do seu uso.
Essa relevância, está igualmente ligada à expectativa e ao papel que poderão vir a desempenhar, na diminuição de dependência energética portuguesa, que aliado às fortes potencialidades no domínio das energias renováveis faz destas questões, estratégias fulcrais na percepção das questões ambientais e desenvolvimento futuro de Portugal.

A participação no seminário é gratuita, sendo apenas necessário efectuar inscrição prévia, até ao dia 1 de Junho.




Monday, May 21, 2007

A Energia Do Hidrogénio

A energia do Hidrogénio é considerada como um das potenciais energias do futuro, visto que a sua matéria-prima (H2) é o elemento mais abundante do universo.Este tipo de recurso energético consegue conciliar as vantagens das energias renováveis e não-renováveis exploradas hoje em dia, tem a vantagem de não ser poluente e de não se esgotar, como as energias renováveis, e tem um enorme valor energético, superior ao das energias não-renováveis.





Hidrogénio



Técnicas de produção do Hidrogénio Como já foi referido acima, o hidrogénio é o elemento mais abundante do universo, por consequência disso este recurso energético pode ser obtido por vários processos e através de vários materiais. Alguns dos processos que possibilitam a obtenção de Hidrogénio são:
  • Electrólise da água (figura ao lado)
  • Vapor reformando o gás natural (ou outros hidrocarbonetos)
  • Processos fotobiológicos
  • Gaseificação de biomassa e pirólises
  • Através de um determinado tipo de algas
  • Através da reacção de metais muito reactivos
  • Através da acção de ácidos sulfúrico ou clorídrico em metais moderadamente reactivos.





O Hidrogénio como energia do futuro

O hidrogénio é, agora, visto como uma energia do futuro. Os combustíveis fósseis são cada vez mais escassos e por serem controlados principalmente por alguns países, que tiram proveito disso para benefício próprio. São também uma fonte de energia não-renovável e muito poluente. Assim as pessoas começam a "ter um pé atrás" em relação à utilização deste tipo de energias.

• O Hidrogénio é um tipo de energia que se apresenta como uma potencial solução para esta problemática. Sendo, como acima referimos, um combustível mais poderoso que qualquer outro, tem ainda a vantagem de se poder produzir uma maior quantidade de energia a partir de menor matéria. Como também referimos o Hidrogénio é obtido através de vários processos e dos mais variados materiais. Assim sendo verificamos que pode ser obtido a partir de energias renováveis, sendo então uma energia não poluente e absolutamente inesgotável.


• O Hidrogénio ganha de dia para dia importância como combustível quer para a produção de energia eléctrica, quer para o transporte e no aquecimento da casa.

• O hidrogénio é a potencial energia do Futuro.




Monday, May 14, 2007

Energias

Energias:


A energia é um recurso imprescindível, para que possa existir vida no nosso planeta. Precisamos de energia para nos movermos, para comunicarmos, para assegurar a iluminação e o conforto térmico nas nossas casas, etc. Existem dois tipos de energia: as energias renováveis e as energias não renováveis. E há também um novo tipo de energia em desenvolvimento: a energia do Hidrogénio, que é uma potencial energia do futuro. Desde já, passo a dar uma breve explicação, de cada um dos tipos.


Energias Renováveis:

Energias renováveis, é quando não é possível estabelecer um fim temporal para a sua utilização. As energias renováveis são virtualmente inesgotáveis, mas limitadas em termos de quantidade de energia que é possível extrair em cada momento. A energia renovável é uma fonte de energia alternativa que pode ser indefinidamente utilizada e cuja produção e utilização não são poluentes. Eis alguns exemplos, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia biomassa, energia geotérmica, energia biogás, energia hídrica e, o hidrogénio.




Energia Eólica

Energias não Renováveis:

As fontes de energia não renováveis são, aquelas que se encontram na natureza em quantidades limtadas e, se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Todas estas fontes de energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor. Eis alguns exemplos, o petróleo, o gás natural e, o carvão.




Petróleo


Energia do Hidrogénio

A energia do Hidrogénio é considerada como um das potenciais energias do futuro, visto que a sua matéria-prima (H2) elemento mais abundante do universo.
Este tipo de recurso energético consegue conciliar as vantagens das energias renováveis e não-renováveis explorados hoje em dia, tem a vantagem de não ser poluente e de não se esgotar, como as energias renováveis, e tem um enorme valor energético energético, como as energias não-renováveis.


Fusão do Hidrogénio

Monday, April 30, 2007

E.Renováveis em Portugal - Um recurso muito mal aproveitado!

Se pensarmos em todas as desvantages das energias não renováveis, e se pensarmos também que o custo delas aumenta de dia para dia, facilmente devemos chegar à simples conclusão que não podemos continuar dependentes deste tipo de recusrsos energéticos.
Porém não é isso que se verifica, no nosso pais. Portugal é um dos países europeus que apresenta condições mais favoráveis para a utilização em larga escala de energias renováveis. As razões são óbvias: uma elevada exposição solar, uma rede hidrográfica relativamente densa e uma frente marítima que beneficia dos ventos atlânticos.
Estes são factores que podem fazer descer para metade a factura dos gastos energéticos do país, cifrada em 2,5 mil milhões de euros anuais e directa ou indirectamente responsável por cerca de sessenta por cento das importações nacionais. Se a estes números juntarmos o facto de o nosso país apresentar a menor taxa de eficiência energética da União Europeia, e que cerca de 90% da energia que é consumida tem origem em energias fósseis, petróleo (71%) e carvão (19%), Portugal coloca-se numa posição de extrema dependência face a países terceiros.


"Um potencial energético desaproveitado

De entre as muitas alternativas de produção energética que se apresentam a Portugal, a energia solar - convertida em energia fotovoltaica e térmica - é talvez a fonte mais previligiada num país com as características climáticas do nosso, onde o período médio de exposição solar anual varia entre as 2200 e as 3000 horas (para se ter uma ideia desta autêntica mais- valia, basta dizer que nos países da europa central essa incidência não ultrapassa as 1200 a 1700 horas).
E há quem saiba aproveitar essa vantagem: na Grécia, a utilização de energia solar está calculada em 300 mil metros quadrados, ao passo que por cá ainda não ultrapassa os 6 mil. Apesar disso, estima-se que Portugal poderia tirar partido de cerca de 2,8 milhões de metros quadrados de colectores solares térmicos, o que, além da poupança, contribuiria para uma redução em 1,8% da emissão total nacional de gases poluentes no âmbito do Protocolo de Quioto.
O aproveitamento da energia solar passiva, referente à energia consumida nos edifícios, que representa 21% do consumo final total do país, não está ainda suficientemente divulgada entre a população e os próprios profissionais do sector. No entanto, calcula-se que a melhoria das condições de isolamento térmico e de orientação dos edifícios poderia baixar esse consumo em 38%.
Também a energia eólica se reveste de um grande potencial para a produção energética nacional. Actualmente, existem em Portugal cerca de 30 parques eólicos com uma potência instalada de aproximadamente 150 Megawatts, mas estudos recentes afirmam que o país tem potencial para produzir cerca de treze vezes mais, o equivalente a 2000 MW, suficiente para abastecer uma população equivalente a 3 milhões de habitantes.
O biodiesel (largamente utilizado em diversos países como a França, a Alemanha, o Brasil e os Estados Unidos) , o biogás e a biomassa (eficazes no tratamento e na valorização de resíduos, na contenção do efeito de estufa, com baixos custos de operação e passível de representar uma produção anual de cerca de 100 MW), constituem alternativas ada vez mais credíveis.
Actualmente, Portugal produz apenas 10% da energia que consome. Desse total, a maior percentagem é destinada à produção de energia eléctrica e o restante utilizado para outros fins, nomeadamente para o aquecimento de água. Directivas comunitárias impõem que em 2010 pelo menos 39% desta electricidade produzida no país tenha origem em fontes renováveis, o que engloba o recurso às grandes barragens – responsáveis actualmente pela grande fatia de produção eléctrica -, retirando margem ao incremento das pequenas fontes de energia renovável (FRE).
Apesar disso, o governo aprovou recentemente o programa E4 - Eficiência Energética e Energias Endógenas, que se propõe, através da regulamentação do sector e da atribuição de incentivos directos e fiscais, atingir uma produção de 4 mil MW de potência de geração eléctrica com recurso às pequenas FRE e um milhão de metros quadrados de colectores solares instalados para aquecimento de água."

Jornal "a página" nº122, abril 2003, pág 11